quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Fábula do camelo

O camelo viajava pelas areias escandinavas da França (assumi-se que, neste mundo, escandinavo é uma qualidade e a França possui desertos) e a Corcova ia atrás.
Até o momento de repouso, quando a Corcova já não sabia se ainda era uma Corcova ou uma Corcunda. Neste fálico instante, Sua corcova cansou. Quis ser uma borboleta e pensava com mil diachos que seria a mais nobre borboleta do reino desértico da França islâmica.
(neste mundo, quando as pessoas cansam elas têm vontades). Pensava, pairava e tomava dia e noite anabolizantes que faziam crescer asas: Um tal de WingsGenerator.
40 dias depois, quando um minúsculo fiapo de um rascunho de asa começou a despontar, a Corcova não desejava mais nada. Queria era silêncio e água.
Arrependida de tanto anabolizante, ela se enfiou num desses programas de anomalias russas, fez muito sucesso e desejou seguir o camelo novamente.

Moral da história: Quem nasceu corcunda, nunca morre careca.