Eu caminhava no meio do mar, com os pés pra fora, quando encontrei uma joaninha dourada. Ela me disse "Oi, fica à vontade", mas aí eu disse que ela não estava numa música da Clarice Falcão e continuei meu pornô xanxada em alto mar, e ela seguia atrás.
Depois de 2 horas caminhando sem parar,
encontrei um banco onde pude sentar.
De repente tudo ficou preto e já era noite. Não sabia que sentar em bancos deixavam o dia mais escuro. Como que num repente, uma lâmpada imaginária daquelas que aparecem em desenhos animados se acendeu 5 cm acima do meu chakra coronário, arranquei tábua à tábua do banco e o dia foi clareando e a joaninha agonizando. Então estabeleci um ato de cognição, bem psicanalítica: a tábua era a joaninha, que representava o dia, que pela noite já era um gafanhoto, que murmurava antigas canções de ninar. "AHHHH, maldito boi da cara preta! Eu não tenho medo de careta! Só de alho!!"
De boca muito aberta, senti necessidade de contar isso para as próximas gerações. Peguei o primeiro punhado de água que vi pela frente e comecei a riscar freneticamente nos átomos de H2O a fórmula que identificaria o segredo de tal descoberta, por um futuro onde crianças cresçam ouvindo Pink Floyd e não estímulos para fazer com o gato o que fizeram com a Maria que Jesus salvou lá na Galiléia. [pausa]
Foi então que tudo se perdeu, porque o gafanhoto joaninha saltou no meu pescoço, abriu a boca e adentrou a veia que me conectava com o coração, trilhando-a até o núcleo. Lá estando, a joaninha gafanhoto se transformou num elefantE e eu, com o coração maior que o corpo, sofri um ataque fulminantE e só não morri porque era um elefante de brinquedo e estava sob(re) o mar.
PS: Não recomendado para pessoas com gostos habituais ou crianças menores de 2 anos.
Obrigado.
O FBI agradece (leia-se Éfe-Bi-Ai).
E eu também.
.
Mentira, sou ingrato.
Até.
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