Na noite da lua sangrenta eu acordei
Nunca acordo durante à noite
Algo pairando no ar
Na noite mais que Dela.
Todo o céu era vermelho,
Vermelho Sangue, Vermelho Vivo
Pensamentos e Lembranças
Vermelhos, Viscosos
Tinha medo, sangue, uivo, calamidade, histeria.
O próprio Mal tecendo o Ar
Marionete de suicídio Global
Senti inspirações tocantes aos mestres do Terror
Capaz de escrever um livro com tinta de Sangue
Se no chão frio lá fora me deitasse
Num estado de possessão
Escreveria uma ode ao Caos
Com os límpidos dentes de Belzebu.
Tentei alcançar a Lua com meu olhar
"Você não deve passar"
Camada com vida própria
Sopro do Diabo com hálito de carniça
Impede tudo vivente de passar.
Consciente do meu despertar
Inconsciente da origem do chamado
Muitos com o desejo de olhar
Ela, que sempre esteve lá,
Agora vestida para matar.
Caminhando no escuro, com cuidado
Como que para não acordar o grande espírito
Jazido morto (?) na casa de todos
Guiado pela respiração gélida do vento
O Tempo cavalgando para trás
Eu a duras penas para frente.
Tudo era falso, era Morte,
Era suicídio e era Bom
O fim da Era
Natureza na Limpeza e Reciclagem
Naturalmente.
Sorrindo, Ela me benzeu
Com lágrimas chorosas
Para pesar mais efeitos
Que causas
A fim de certificar minha insanidade
Dei uma última olhada lá fora
Só pra garantir
Que o Terror estivesse mesmo instaurado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário