sábado, 9 de agosto de 2014

Ser o não-ser, eis a questão

Esperando o resultado  
O envelope gritando aids 
E você gemendo dreads
O sono vinha perturbar
A cabeca relutante
Vinha ralhar,
Com a falta de relaxar
Tapete sem asa buscando
Um Aladin alado da Nigéria
Menino que o usa no auge
Melindra o ar rasgando folhas
De vento sujo calado 
A lixeira jazia vazia
Vadia, tinha serventia? 
A comparação era inevitável
Irresistível como evitar crentes no domingo
E o ressoar que procura a menina
Aquela que não pode ser pronunciada
Lamenta suas dores 
Em versos sem sentido
Quisera Caim serem esses 
Lado a lado na métrica da solidão
Uma assistida de leve à TV
Desperdício sem conta 
Para reparar o traço fino de falta de ar 
E a excessividade de des 
Ligamentos reflexos da vontade
Insistente lambuza suas gotas
De sangue, vertente 
E a alma, latente.

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