Imaginando
Na confluência inesgotável de palavras
Um rio de imagens distorcidas e atemporais
Tantos braços múltiplos
Rebatendo, torcendo, rindo
Sem nenhum sentido fazer
Nem palavras encaixar
Há de algum bem o trazer
Ou para algum mal te libertar
Máquinas orgânicas improvisando
Onde nenhuma razão pode alcançar
Soltas e difíceis quando não há cercas
Reprimidas e inteligíveis quando presas
Não param como fotos
Mas andam como filmes
Ininterruptos, incansáveis e inacreditáveis
Alçando mais longe, num céu infinito
Para que quem sabe um dia
Possam nunca mais voltar.
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