Esse meu grande engano em acreditar em planos que vão durar pra sempre até que a platéia saia com as retinas cansadas vai durar pra sempre, pois não quero ficar dependente exclusivamente do humor que mais desce do que sobe, nessa montanha-russa. Se eles não fossem tão loucos, e se eu não fosse nenhum pouco liso, quem sabe, um dia, a atmosfera pudesse criar um clima capaz de nos conectar. Talvez, se o mundo desfocasse, se o roteirista dos grandes planos fosse demitido. Quem sabe ser protagonista seja uma boa opção. Ficar sob o foco de luz, atrair opiniões que divergem mais que crentes e descrentes em religiões, porque de louco todos tem um pouco, mas eles insistem em compartilhar através de conversas nada agradáveis que nunca levam além da cerca que rodeia o jardim das cerejeiras dos grandes súditos, defendidos pelos seus escudos de platinum, redondos e transparentes. E nesse momento eu só fico como espectador.
Eu posso ser sempre seu televisor, o nariz que enfeita o seu rosto ou aquela pinta que dá um charme e atraí olhares de fotógrafos que podem te levar para as capas de uma revista do nível cultural de pessoas monossilábicas, musicalmente falando.
É só você querer. É só eu querer. É só nós querermos. Juntando o pretérito do passado imperfeito com a perfeição do presente indomável.
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